O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas em 29,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade.
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo.
A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem a um país exótico, uma cirurgia delicada, ou um revés econômico. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece sua adaptação às novas condições de vida.
O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de doenças mentais (DSM-V), é um distúrbio que vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.
É importante registrar também que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes.
O transtorno de ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades.
Sintomas
Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Os mais comuns são:
Inquietação;
Fadiga;
Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Tensão muscular.
Falta de ar;
Aumento da pressão arterial; Sudorese excessiva;
Dor de cabeça; Alteração nos hábitos intestinais;
Náuseas;
Aperto no peito;
Dores musculares.
Pensamentos catastróficos, etc.
Diagnóstico
O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares.
Como os sintomas podem ser comuns a várias condições clinicas diferentes que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo.
Tratamento
O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica e tratamento psicoterápico. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes.
Recomendações
Se você é visto como alguém de estopim curto, que anda sempre com os nervos à flor da pele e tem muita dificuldade para relaxar, provavelmente chegou a hora de procurar um médico para avaliar esse estado permanente de tensão e ansiedade;
Se você cobra muito de si mesmo, está sempre envolvido em inúmeras tarefas e pressionado pelos compromissos, tente pôr ordem não só na sua agenda, mas também na sua rotina de vida, sem esquecer de reservar um tempo para o lazer. Se não conseguir sozinho, não se envergonhe, peça ajuda.
É um transtorno ansioso grave, uma condição associada à crises repentinas de ansiedade aguda, marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes. Taquicardia, sudorese, tremor muscular, sensação de morte, sensação de engasgo ou aperto na garganta, dor no peito, vertigens, agitação motora, medo de perder o controle, e até desmaio. Apresenta-se em várias fases da vida e o indivíduo deve trabalhar a causa de seus medos e da ansiedade.
O tratamento inclui a busca pela psicolterapia e acompanhamento médico medicamentoso.